sábado, 14 de abril de 2012

Tommy: ópera rock do the Who

 Uma grande obra do The Who, considerada um clássico para os amantes de música.

 O álbum (que possui uma versão em filme) possui suas músicas todas ligadas a respeito de uma história sobre um garoto que presencia a morte do padrasto pelo pai (no filme é a morte do pai pelo padrasto). A partir de presenciar isso, sua mãe e seu pai lhe proíbem de contar a tragédia. Nisso Tommy passa a ficar mudo, surdo e cego.

 Com o tempo, Tommy cresce e passa viver uma série de experiências que dá forma a essa ópera rock. Confiram o álbum completo abaixo:


domingo, 29 de janeiro de 2012

Juventude envelhecida, um grande fanfarrão, a polêmica em pessoa... uma perda.

 Hoje, o céu se encontra mais cinza. Se encontra mais cinza não somente por causa da chuva, mas porque soube hoje que um grande cara nos deixou na sua mais tenra idade.

 Só quem conhece o Marcos Clark, autor do Juventude Envelhecida, pode falar o quanto ele representou, mesmo que seja em algum aspecto. Pude ter o prazer de tê-lo conhecido pouco e considera-lo como uma referência. Referência pois era um cara que vivia de acordo com seus princípios, não se importava com o grau de polêmica que iria ser causado através de suas atitudes, sejam elas expressas pessoalmente ou virtualmente.

 Cara, eu não tive a oportunidade de te dizer isso. Mas posso te considerar um exemplo de escritor através dos seus posts, um exemplo de cara social que conseguia se relacionar com vários tipos de pessoas e um exemplo de ser humano que conseguiu viver a vida ao seu estilo. Mesmo jovem passou por muita coisa nessa vida que parece que, pela sua juventude, parece ter vivido o dobro.

Tantos planos, tantos sonhos, quão efêmera é a vida... como se permitir viver intensamente no Carpe Diem que nos cerca e criamos barreiras.

 Eu e mais centenas de pessoas sentiremos a ausência que vc nos deixou. Este foi o texto do seu último post:

"Seth Cohen me lembra de uma época onde eu era muito... Seth Cohen.
Sabe, não ter muitos amigos, a menina que você gosta nem olhar na sua cara, ninguém sequer se preocupar com a sua existência.
Mas foi bom.
Foi bom porque tive de desenvolver certas habilidades.
Como o bom humor, pra não demonstrar a tristeza que me corroia por dentro.
E meu hábito de leitura.

Sim, eu tinha todos os gibis do Superman e de outros heróis, e ainda os tenho.
Os tenho guardados em um bau bem fechado junto com meus briquedos favoritos, e minha coleção de carrinhos de ferro.
Meus pokemons, meu game boy, minhas cartas de amor...
É toda a minha adolescência empacotada e guardada à sete chaves.

As vezes eu gosto de pegar e reabrir esse baú.
É quase um ritual que faço e acabo voltando no tempo.
E sabe, as vezes sinto muitas saudades de quem eu era.
Um sonhador que acreditava que sabia voar.
Porque no fundo eu era inocente, e talvez bem lá no fundo, eu ainda seja."

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A gente vai aprendendo com a vida
Sinceramente a sinceridade é uma das melhores qualidades
Se ganha com isso
Mas também se perde

Penso no quanto fui feliz nesse tempo
E no rumo que eu tomei
Um rumo que sem querer não pude controlar
Na minha fraqueza, não pude segurar com a força suficiente aquilo que batia em meu coração

Como isso é louco e insensato
Como a minha racionalidade vai se indo
Será que o caminho para esse sentimento de felicidade
É perdermos totalmente a nossa lucidez
É nos entregarmos a essas pulsações do coração?

domingo, 1 de janeiro de 2012

Organização de vida em 2012

Uma das coisas que acho ser principal em um começo de ano é organizar a vida para reduzir o máximo de dor de cabeça em ficar confuso andando de um lado pro outro, até em coisas que não tem sentido.

Acerte no alvo esse ano
 Com papel e caneta na mão, anote as principais coisas que você faz/deve fazer durante seu dia. Pode ser coisas como ler e organizar emails, estudos acadêmicos, livros que estão sendo lidos ou alguma habilidade em processo de aprendizagem, como falar inglês por exemplo.

 Feito isso já anote as suas atribuições/tarefas semanalmente em cada dia da semana, especificando quantas vezes na semana cada coisa deve ser feita e o dia relacionado a cada uma delas, que pode variar de acordo com a necessidade de cada semana.

 Além daquilo que você já tem, porque não se dedicar a aprender determinadas habilidades. Talvez você tenha sempre tido vontade de aprender a tocar violão por exemplo. Então por que não fazer uma lista de tudo aquilo que você deseja aprender no futuro e elaborar os passos necessários para adquirir as habilidades desejadas. Com isso já elaborado, porque não pesquisar sobre referências, pessoas que são boas naquilo que você deseja aprender? Isso também pode ser apresentado no futuro: a arte de modelar alguém.

 Expus um pouco da minha estratégia de me organizar em meio a tantas coisas pra fazer. Gostaria de saber também o que mais pode ser feito para tornar a vida menos complicada. Algum comentário?

sábado, 31 de dezembro de 2011

Desejos e previsões para 2012


"Que 2012 seja um ano de realizações, de sucesso e felicidade no amor, na saúde e nas finanças."

 Essa é uma frase muito comum nos fins de ano, entretanto todos esses desejos talvez sejam apenas efeitos de uma série de eventos. Tenho uma notícia para você: não espere que esse mundo mude de acordo com a sua vontade porque ele não irá. Na verdade, o mais possível é que continue funcionando da mesma forma.

 Alcançar todos esses desejos exige a determinação e responsabilidade de um guerreiro. As tensões irão continuar existindo e, para estar perto da realização dos seus desejos, você tem que tomar uma atitude de se abrir, aceitar a vida e tomar ações que possam te fazer aprender e crescer como pessoa nessa existência.

 Em 2012, você continuará sendo um lutador de sua própria existência. Então, aceite as pancadas que a vida te dá e esteja pronto para também dar as suas pancadas na vida, por você mesmo e pelos outros.

 Que 2012 seja um ano que a responsabilidade do cuidado de si mesmo e do outro se torne primordial em seus pensamentos e atitudes, sem impor uma ditadura de regras, julgamentos e conversas desnecessárias do próximo e que o stress seja gerenciado para que aquilo que é verdadeiramente importante seja valorizado.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Choque de ordem e responsabilidade governamental

 Faz algum tempo atrás que vi uma cena que me impactou e me fez refletir em práticas que tem a finalidade de excluir. Muitas vezes, se encontram escondidas por trás de um discurso generalizante como o bem comum ou ordem. Agora, se formos pedir a definição desses termos, encontraremos uma explicação pautada em uma percepção pessoal ou de um determinado grupo. Como se fosse ser aplicável a todos.

 Policiais civis escoltados por policiais militares que empunhavam fuzis, carros para recolher restos de barracas de vendedores que, do seu jeito, buscam os recursos necessários para a sua sobrevivência. Se não for muito apelativo, me permitam apontar até uma sobrevivência em um mundo de desigualdades.

 Alguns, inclusive podem argumentar que existem vários empregos. Entretanto, a exigência do mercado de trabalho está cada vez mais alta e solicita níveis mais altos de escolaridade e especializações. Como alguém que não teve os recursos necessários do passado se capacitará hoje para ter um emprego que nem mesmo oferece condições de sustento de acordo com os padrões modernos? E além do mais, como haverá capacitação se a pessoa se encontra emaranhada pelo seu próprio modo de fazer o trabalho?

 Contudo, essas são apenas hipóteses. O que pode se tornar necessário são práticas que enfoquem o que está além do micro. As instituições, principalmente as de poder governamental, gastam recursos enormes quando o assunto é pequenos incêndios, feridas que se abrem mas que apontam para todo um processo. Os sintomas se se transformam na doença em si e, ao se tratar desses sintomas, acabam gerando mais males ao organismo, reforçando outros malefícios que se encontram latentes.

 Nesse processo, está presente mais do que o motivo de desordem pública com os vendedores ambulantes está presente uma série de fatores sociais que se presentificam na trilha deixada pela história. Para isso, se torna necessário identificar tais fatores, o que está presente na mentalidade do vendedor ambulante. Logo, se torna preciso investigar quem é este e cada integrante que compõe essa classe. Assim, poderia se tomar atitudes mais aprofundadas e embasadas e não aquilo que é superficial e corresponde a um retorno ao mesmo, gerando um ciclo de gastos de energia para ambos os lados.

 Enquanto, forem utilizadas medidas de coerção a partir do uso indireto de armas, teremos mais e mais retornos desse mesmo uso. Uma vez que não se procura estar com o sujeito, teremos a presença de práticas que levam a normatização para uma determinada finalidade. Uma forma de doença que se encontra escondida por trás dos discursos generalizantes e excluem de si, as implicações de seus atos.

 Nisso, temos a importância de se assumir a responsabilidade em oferecer o básico de recursos àqueles que estão enfraquecidos, tomando cuidado com o paternalismo. O que me refiro é sobre a responsabilidade de conscientizar a própria responsabilidade, oferecendo as oportunidades e o suporte necessário a fim de que aquilo que corresponde às normas de cidadania seja cumprido.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ética e responsabilidade

 O estudo da Ética, se situa no campo de valores morais do ser humano, ou seja, aquilo que corresponde ao que se estabelece como ideal, ao que deve ser dentro de um determinado ponto de vista. Podemos perceber a moral como o conjunto de regras de convívio com os outros seres humanos, regras que já existem. Contudo, a Ética procura estabelecer o bom modo de viver pelo pensamento humano. Posso até refletir nisso, que o estudo da Ética pode colocar até em xeque as regras ligadas à moral, visto estarem refletindo a respeito sobre os fundamentos de tais regras de convívio.

 Um assunto que pode ser notado nesse estudo, é aquilo que diz respeito ao bom e ruim, ao que é certo e errado. Daí, poderíamos levar em consideração inclusive, aspectos históricos e sociais que norteiam tais conceitos. Podemos sintetizar por exemplo, uma reflexão que Nietzsche faz sobre o conceito de bom tendo como o sentido em sua origem de ser aquilo que é espiritualmente nobre, aristocrático, espiritualmente bem nascido, espiritualmente bem-privilegiado. Sintetizando ainda de forma geral, o conceito de ruim que em sua origem ser o que é plebeu, comum e baixo. Você pode perceber a dimensão social de tais conceitos?

 O que se configura, portanto, em nossa responsabilidade enquanto parte de uma sociedade, integrantes no convívio de uns com os outros? Quais são os valores que temos e o que os justifica? Até que ponto isso pode se aplicar não somente a nós, mas àqueles que são próximos a nós? E até que ponto esses valores que cada um de nós temos, podem ser substituídos? O que nos levaria a tal venda ou negociação de nossa concepção própria sobre o certo e errado?