sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Um feliz Natal com autenticidade

  Bota o som para rodar nesse post ai:
   
  E para todos os amigos, colegas, conhecidos e desconhecidos que estão a ler este post, um Feliz Natal e também um incrível ano novo, ambos com autenticidade. Isso foi para iniciar o que quero falar por aqui, afinal é Natal (puts, o tempo passa rápido): época pra comer aquele peru na mesa com farofa (ou Chester ou também qualquer galinha d'angola que pode se achar na esquina), rabanada, frutas (é no natal ou ano novo que se come frutas? de qualquer forma temos castanhas e noze, não sei se é fruta), presentes, aumento dos preços pelos comerciantes safados (o kg do pêssego subiu pra 5 contos aqui perto de onde moro...), correrias desenfreadas em shoppings ou centros comerciais (uma pessoa é facilmente atropelada nessas circunstâncias, imagine andar em Madureira no meio da chuva nessa época) e mais um monte de situações que não me recordo aqui.
Papai Noel depois da ceia de Natal... tsc tsc tsc
  Enfim, são tantas "tradições" e "rituais" feitos que parece que não há nem tempo de se pensar porque essa palhaçada correria toda. Para mim, o Natal tinha muito mais significado há 15 anos atrás, pelo menos no sentido familiar. Hoje em dia, alguma coisa parece se perde no coração das pessoas, muitas estão até mesmo com os instintos violentos a flor da pele nessa época.
   As práticas natalinas ficaram banalizadas. Não sei se é porque sempre foi assim e eu que era criança não entendia o que acontecia ou se de fato a coisa tá se perdendo mesmo na mentalidade das pessoas.
  Será que não há um sentido espiritual para o Natal? Além das corridas desesperadas nos shoppings para comprar presentes ou preparar uma mesa de Natal (que aliás, não entendo porque comer só de noite, isso faz um mal danado pra saúde). Puts, isso pode ser feito a qualquer momento. O caboclo chama toda a família e amigos, distribui presentes... pra quê? Por que é Natal (dããã). Mas isso não poderia ser feito a qualquer época do ano? E mesmo sem essa extravagância toda(que nos faz gastar maaais dinheiro).
  Muitos mantém essas tradições nas práticas natalinas e excluem a tradição da memória, da reflexão. O sentido de trazer à consciência que Natal significa nascimento e isso antes mesmo do Papai Noel se tornar a caricatura natalina. Até porque, em Israel, mais precisamente em Belém, acho não nevava ou tinha renas há aproximadamente 2010 anos atrás.
  E em Belém, nessa época aproximada, nasceu um bebê especial. Alguém que seria um líder e se tornaria alvo de conflitos, admirado por uns e desconsiderado por outros. Considerado como o Messias na religião cristã, para outras religiões, um profeta ou alguém significante. Independente do valor atribuído a essa pessoa, na minha opinião, Jesus é o personagem mais polêmico de toda a história da humanidade. Um Messias que nasceu em um local onde se criam cavalos e vacas, um líder que tinha origem humilde, filho de carpinteiro e sem riqueza material alguma. Apesar de tudo isso, a sabedoria passadas pelos seus ensinamentos ecoam até hoje, de uma forma ou de outra. A sua entrega à humanidade foi tamanha que o Cristo não negou a sua própria vida: um sábio, um profeta, que foi colocado entre os criminosos, morto como um bandido, colocado entre os excluídos da sociedade.
 Com isso, Natal pode representar nascimento. Algo novo que pode surgir na vida: a chance de viver com novos paradigmas, de vivenciar novas experiências, de trazer para a vida um novo significado além das práticas que se tornam banalizadas. Por que adotamos tais práticas? Essa é a questão.
 Desejo que o Natal represente o nascimento de novas possibilidades, de novos sonhos e de uma esperança fantástica para todos.

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