Estava pensando esses dias sobre um recurso do Facebook, aquele recurso de compartilhamento em que todos nós jogamos vídeos, textos, imagens e o que mais achamos legal, curioso, bizarro ou o que quer que seja. Particularmente, acho bacana quando há esse botão em algo que gostei porque posso transmitir aquele "o que" que pode servir de informação útil. Apesar de poder compartilhar esse "o que", acho um pouco improvável e impreciso compartilharmos aquele "como".
Mesmo que possamos definir por palavras, acredito que o "como" é mais que uma manifestação verbal. Penso que envolve uma troca de energias passadas pelo olhar, tom de voz, proximidade e outras coisas que complementam e nos permite uma aproximação maior com os sentimentos de uma outra pessoa. É aquele contato pessoal que nos permite ir além de simples palavras, mas que alcança e atravessa a nossa existência, quando nos aproximamos da existência dos outros.
Sinto muito Facebook, mas acho que por aqui nunca vai ter um compartilhamento pleno de nossas existências, do fluir natural que está em nós que vibra, ressoa e entra em contato com o fluir de outro.
Pensamentos de alguém que queria nesse momento ter nascido a 50 anos atrás.
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