terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os hérois da realidade

  Me lembro que há muito tempo atrás, quando era pequeno, tinha um fascínio por histórias de super-hérois: Power Rangers, X-men, Cavaleiros do Zodíaco, Batman e por ai vai. Hoje em dia, algumas coisas mudam, bem ainda considero o Batman como o meu héroi favorito, o único a não ter nenhum super poder e mesmo assim tinha culhão de enfrentar o super homem tendo grandes possibilidades de vencer.
 Enfim, na vida real temos hérois que talvez passem um pouco desapercebidos. Hérois do cotidiano que não são divulgados, cujo salário talvez não seja muito justo e enfrentem até situações de trabalho não muito favorável. Heróis que tem culhão de enfrentar desafios e olhar cara a cara nos olhos do vilão que ameaça toda a humanidade de uma forma geral: A morte.
 Que ironia, heróis superpoderosos que são fruto da imaginação humana talvez, eu digo talvez, possam ser mais famosos do que aqueles que são reais. Bem, por mais superpoderoso que um héroi seja, ele precisa de características humanas, de falhas, até para que o ser humano possa se identificar. O Homem-Aranha tem problemas sérios de relacionamentos com seu chefe, sua esposa e etc; o Super Homem tem questões quanto a quem ele pode se tornar futuramente, talvez possa ser um monstro no futuro; o Wolverine tem seu temperamento explosivo e traumas que o fizeram perder a memória, e por ai vai.
 Essa é uma reflexão com base nas notícias que temos do resgate dos mineiros, do filme Tropa de Elite 2 (ainda não assisti, mas tenho que assistir e tirar minhas próprias conclusões). E com isso, penso em tantos outros: médicos, salva-vidas, pedreiros e vários outros trabalhadores que lutam não somente pela vida, mas para construir um mundo melhor, uma sociedade melhor. Penso naqueles que fazem pelo prazer de fazer, que de uma certa forma, percebem o significado do que fazem.
                                                                                                    

domingo, 24 de outubro de 2010

Votar - Uma questão de responsabilidade

 Ouvindo uma pregação do Pe Paulo Ricardo, gostaria de compartilhar algo que me chamou a atenção:
 -As pessoas votam, infelizmente, por causa da propaganda eleitoral e não pelos planos de governo. Propaganda aceita tudo, se faz aquilo que se quer.
 Vote para presidente com consciência com base no plano de governo de cada candidato.

sábado, 23 de outubro de 2010

Psicolinguistica: Determinações inatas e ambientais no desenvolvimento linguístico

 Temos como determinações inatas do ser humano as características biológicas que determinam a criação linguística do sujeito. Chomsky pode ser considerado de certa forma um defensor dessa capacidade inata do sujeito no que se refere à aquisição da linguagem. Como determinações ambientais, o efeito dos estímulos ambientais para que o indivíduo então, aprenda a linguagem. Atualmente, tem-se pensado não em uma ou outra, mas em como essas duas teorias podem dialogar entre si para o desenvolvimento de pesquisas.
 Em relação a características biológicas, temos exemplos de patologias como a afasia de Broca e de Wernicke, ambas localizadas no lado esquerdo do cérebro. Broca foi alguém que conseguiu encontrar uma área do cérebro responsável pela expressividade e motricidade da fala, enquanto Wernicke, encontrou uma área cerebral que afetava a compreensão das palavras. É interessante perceber que há uma ponte entre essas duas áreas, e que uma lesão nessa ponte, pode causar um déficit de expressão.
 O lado direito do cérebro não estaria envolvido na linguagem? Bem, é difícil encontrar casos de lesões nesse lado cerebral que provoquem algum tipo de distúrbio. Na verdade o hemisfério direito está bem mais envolvido com a percepção de relações espaciais, reconhecimento de percepção e habilidades artísticas. De uma certa forma, há uma conexão da linguagem nesses hemisférios.
 O ponto de relacionamento em que o ambiente entra em jogo, é que existe no ser humano, teoricamente, um período crítico para que essa linguagem se desenvolva. Esse período irá contar muito com a estimulação do ambiente, com o comportamento dos pais em relação ao bebê e as determinações do contexto em que ela se situa. Um exemplo é que crianças tendem, a conseguir aprender uma língua mais rápido do que um adulto conseguiria. E esse período funciona tanto para as que conseguem falar quanto para as que se comunicam por sinais.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Psicolinguística: Os teóricos sobre a aquisição da linguagem

 Para entendermos como o ser humano adquire a linguagem, basicamente recorremos a pesquisadores dos quais irei falar sobre Skinner, Chomsky, Bruner e Vygotsky. Ambos tiveram um papel importante para explicar como o ser humano adquire a linguagem, a fim de influenciar os processos de aprendizagem.
 Skinner, defensor do Behaviorismo radical (em breve irei falar sobre isso), fazia experimentos de estímulos e respostas em animais e defendia que todo comportamento, inclusive o verbal, viria da associação de um estímulo a um indivíduo e que gerava uma resposta ou reação neste. Com isso, esse pesquisador e seus seguidores procuravam descobrir a probabilidade de ma resposta verbal ocorrer, tendo como origem um condicionamento anterior, desconsiderando os eventos mentais como idéias, significados e regras gramaticais.
 Isso possui certa fundamentação, pois as crianças imitam palavras ditas pelos pais espontaneamente, pode ser usada para treinar mudos a falarem, apressa a aquisição normal da linguagem e de certa forma, os pais recompensam conquistas linguísticas. Entretanto é uma idéia que não é um sucesso de todo, pois não fornece uma explicação para a aprendizagem de regras gramaticais, assunto que veremos a seguir.
 Chomsky fez uma resenha do livro de Skinner sobre a linguagem, criticando que não era bem por aí, que existiam aspectos inatos, subjetivos, que iam além do simples comportamento. Com isso determinou que no indivíduo havia uma criatividade, uma competência e um desempenho; inatos no ser humano.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Manifestação artística "bizarra"

 Depois da experiência que tive no dia 07/10/10, fica difícil definir o que é arte. Posso dizer que o que os meus sentidos captaram dessa experiência foi algo novo e também bizarro e, a experiência foi algo intrigante. Bem irei contar o que aconteceu...
 Junto com o pessoal da Psicologia, ficamos sabendo que um homem iria costurar as costas de uma mulher, colocando pérolas na mesma. Tudo bem, aquilo me chamou um pouco a atenção, mas estava interessado em ficar até o pessoal ir embora. Saindo de lá, vemos o casal se preparando: um homem barbudo usando uma máscara que tinha um nariz enorme e pontiagudo e uma mulher careca, ambos com algumas tatuagens e piercings, "vamos ver no que vai dar isso", foi o que pensei. Logo a mulher por um instante vai para o banheiro feminino e retorna totalmente nua, senta-se em um banco e fica com uma tigela de ferro no meio das pernas: "pronto aquilo dali é um pinico, porque ela está com aquilo?".
 Imediatamente, descobri que ela tirou do "pinico" uma coisa branca que parecia ser feita com farinha e levava a boca e logo em seguida vomitava e passava no seu corpo enquanto o seu parceiro costurava as suas costas. Em alguns momentos havia um homem que cantava palavras como um mantra, eram palavras em alemão e inglês e aquilo me atiçou a curiosidade: o que era o que ele falava? Eu estava em algum tipo de ritual sem saber?
 O espetáculo terminou e o costurador entrega as pérolas para os espectadores do evento e sobe um andar com a mulher, agora com um novo enfeite de pérolas em seu corpo. Uma parte do pessoal resolve seguir, talvez o espetáculo não tenha terminado, vou junto com eles. passando por um corredor (os corredores da UERJ realmente lembram um filme de suspense quando estão vazios)e escuto então um barulho de porta se fechar. Estava atrás e não consegui ver qual porta tinha se fechado, apenas vi duas portas: uma aberta e outra fechada e algumas inscrições na parede, e em uma delas estava com os seguintes dizeres apontando para a o banheiro aberto "aonde estava a arte que estava aqui", pensei que era parte do show.
 Logo entrei na porta do banheiro e ninguém... não tinha nada lá. Quando fui ver o cara saiu na porta ao lado da que eu entrei dizendo que a apresentação tinha terminado. Ok, não precisava do clima de suspense, fazendo a gente pensar no que mais iria acontecer.
 Enfim, talvez isso seja uma forma de arte, não sei. Foi interessante as minhas reações, poder observa-las e observar a reação das outras pessoas. Nessa hora que alguma subjetividade apareceu, cada um manifestando a sua expressão com aquela expressão incomum que estava em cena. Conversei até com esse rapaz que cantava os "mantras", na verdade, eram poesias com palavras aleatórias. A intenção? Cada um interpretava de acordo com o que achava que era.

domingo, 17 de outubro de 2010

Psicolinguistica: A linguagem e suas funções

 O quanto a linguagem pode ser útil? São nos fornecidas vários elementos em como a linguagem pode ser útil a nós, reles mortais. Uma função é a função emocional, através da linguagem podemos expressar emoções, algo tão subjetivo e que  podemos de uma certa forma, traduzir para algo mais objetivo, quem nunca falou uma palavra pequena porém considerada como grande quando se está em um engarrafamento e preso no trânsito ou em uma briga?
 Outra função é o uso conativo da linguagem, que significa a capacidade de dar ordens e também de direcionar ou modificar o comportamento das pessoas. Há o uso referencial ou representativo: o mundo, como os nossos sentimentos, pode ser bem complicado e desorganizado, por isso precisamos dar a ele um caráter mais objetivo, descrevendo-o para um outro o que queremos passar a respeito do mundo externo, mas também do nosso mundo interno, ou seja, nossas percepções. Temos a função dialética, o uso da argumentação, persuasão e objeção.
 A linguagem tem uma funcionalidade poética também, costumo definir que essa função linguística não apenas representa a natureza como também a eleva, nos transcede a níveis de consciência nunca alcançaveis (sim, a intenção foi soar de forma poética). E por fim, temos em uma das funções, a característica metalinguística, ou seja, a reflexão sobre o próprio código, pensar e refletir sobre a própria linguagem, o que é fundamental para a aprendizagem da leitura e da escrita.

Psicolinguistica: O que é e como funciona

 Gente, daqui a algum tempo vou ter uma prova de psicolinguistica e acho que nada mais conveniente colocar um resumo do material que estudei e assim, poder enriquecer a minha vida e a de vocês.
 A Psicolinguistica é um ramo da Psicologia Cognitiva que estuda os processos de codificação e decodificação da linguagem, ou seja, a troca de mensagens e siginificados que são trocados de um indivíduo para outro. Isso mostra, que é uma área diferente da Linguistica, que estuda somente os processos de estruturação da língua.
 A linguagem não tem somente a função de comunicação. Pois as abelhas possuem uma capacidade específica de comunicação através de seus movimentos a fim de mostrar às suas companheiras aonde há flores para alimentação, segundo pesquisas realizadas.
  Há estudos inclusives com macacos, em que se tentou ensina-los a linguagem humana. Estes entretanto, conseguiram aprender somente poucas palavras, pois não tinham uma laringe localizada numa posição certa para a linguagem. Outros experimentos ocorreram para ensina-los a linguagem de sinais, porém esta linguagem revelava que os macacos possuíam apenas capacidades de memória e não de elaboração de frases como o ser humano.
 Quais as características da linguagem então? A linguagem é um sistema de regras, porém um sistema aberto, isso significa que, há maneiras de dizer coisas antigas de novas formas e que para várias ou se não todas as palavras, lhe são conferidas vários sentidos. A linguagem é um sistema de dupla articulação, há uma coarticulação de fonemas segundo leis fonológicas e depois a articulação de leis sintáticas.
 Sobre essa segunda característica linguistica vou explicar dentro de minhas possibilidades o que vem a ser cada elemento: temos a fonologia, que é o estudo do conjunto de sons sem significado e das regras pelas quais combinamos tais sons para formar palavras e setenças. Um elemento interessante são os fones, que dentro das minhas explicações, são o conjunto de sons da fala que pronunciamos a boca para falar palavras e sentenças. Outro elemento dentro da fonologia são os fonemas, que se estabelecem a partir da diferença entre sons, um exemplo é a palavra "pata" para "bata", que possuem sons diferentes e importantes para a compreensão de tais palavras. As leis sintáticas são, as leis que articulam como as frases se relacionam entre si e como as palavras se organizam nessas frase para dar um significado.
 Agora, a linguagem possui uma característica de relação significante/significado (signo linguistico). O significante é o som da palavra e o significado vem a ser justamente a idéia que é passada, podendo ser em imagem ou abstrata. De fato, o som da palavra nada se parece de forma física com a aparência física do objeto. Isso concede a linguagem um cárater de arbitrariedade.
 A criatividade é outra característica importante, até porque servirá de base para um teórico chamado Chomsky, para explicar que a linguagem não é somente algo de aprendizado, mas que a pessoa já possui mecanismos para poder gerar essa linguagem. A criatividade se baseia simplemente em que, apesar de um sistema finito de regras, é possível formar um número infinito de sentenças.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O sistema indignante de saúde do Rio de Janeiro

 Gente, tenho tantos posts na mente mas esse é urgente, pois ainda estou fervilhando de revolta. Peço que aqueles que forem ler esse post indiquem e passem para frente, podem ficar até a vontade para plagia-lo e coloca-lo em outro blog. Porque esse post é o meu protesto contra o sistema de saúde carioca. Veja o vídeo do que acontece na realidade, em comparação ao que o grande ilusionista-piadista chamado governo mostra:


 Não, isso não foi consertado! Como é possível que o povo se vende assim desse jeito?!? O sistema de saúde está precário, vou te falar. Há profissionais que  querem trabalhar mas a droga desse governo não oferece recursos e nem o suporte para esse trabalho. Estou sendo de certa forma agressivo mas é um absurdo o que está acontecendo com o pessoal nos hospitais, agora que o que dizem sobre gente morrendo nas portas dos hospitais pode ser bem verdade. E a maioria ainda resolve se submeter a essa imoralidade e hipocrisia que o governo comete!
 Vou te falar que eu cortei o meu dedo em uma chapa enferrujada neste dia 09/10/10! Um corte, bastava uma simples injeção antitétano!!! Rodei PAM, UPA e Hospital Geral de Bonsucesso, telefonei para outros hospitais e não havia ninguém a atender, nem mesmo a FIOCRUZ pode disponibilizar o raio da injeção. Ai você me fala que era sábado. Aaaaaah... então quer dizer que só é autorizado a ficar doente, a correr risco de infecção bacteriana duarante a semana, que maravilha hein?!?
 Receita básica,  se machuque no final de semana ou passe mal e você terá um grande trabalho para ser atendido.  E digo que fui até atendido na UPA! Eles passaram água oxigenada 10 volumes e metiolat no meu machucado, além de fazer um belo curativo. Bem, se fosse morrer de tétano, pelo menos iria morrer com um curativo de enfeite no dedão do pé. O povo está refém e gosta de se manter refém de pessoas que só falam de obras e grandes feitos, mas não mostram o que está dentro dessas obras e nem a custo de que que tais obras foram feitas.
 Não estou reclamando dos profissionais, longe de mim isso. Aqueles que tem até mau humor, eu não os culpo porque até eu estaria mau humorado se trabalhasse em uma instituição falida como essa. No hospital Souza Aguiar onde fui atendido, depois de 2 horas (só fui atendido porque um outro médico de outro setor que não tinha nada a ver se disponibilizou a me atender), pude presenciar situações até mais dramáticas: 3 irmãos que tinham caído a 3 metros de altura que não tinham sido atendidos ainda, uma mulher que estava a 10 horas esperando o neurologista e médicos que sumiam na troca de turno, não dando satisfações nem aos seus pacientes e nem ao sistema no qual trabalham.
 Se você leu até o final, quero te perguntar em que mundo você vive? Se isso não está perto da sua realidade, mais cedo ou mais tarde vai te afetar de alguma forma, como me afetou. Digo isso não só pela saúde mas por várias outras coisas. Vai andar no metrô ou no trem para ver o que estou falando, veja o inferno que é aquilo, saiba que essas obras de trem, metrô e etc podem prejudicar também o sistema de esgoto, será que temos saneamento básico para isso? Não, poderemos pegar cólera e outras doenças a mais. Graças as grandiosas obras que nossos políticos enchem a boca para falar do que fizeram, pura fachada.
 Peço desculpas se de alguma forma você se sentiu agredido ou não sei, mas isso é um desabafo de alguém que viveu parte de uma realidade que não é passada nas propagandas

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Luz x Trevas: Quem ganha?


 Certa vez, as trevas desafiaram a luz: quem fazia as melhores obras. Certamente que as Trevas se gabava e afirmava que poderia derrotar a Luz. Então, a Luz deu a chance das Trevas de demonstrarem o seu poder e logo, as florestas, vales, montanhas e desertos ficaram cobertos de escuridão. Nada mais poderia ser visto, a incerteza rondava cada ser vivo coberto pelas Trevas, e esta já dava a batalha por ganha, com certeza a luz não seria capaz de destruir o seu trabalho tão bem feito, algo que tinha saído tão perfeito.
 A luz então, gentilmente passou por cada lugar coberto de escuridão, e só o seu passar iluminava cada canto que estava sob o poder das Trevas. Logo, pouco a pouco, cada lugar por onde tinha trevas se tornava iluminado e cheio de vida. Não era mais um lugar incerto, um canto inseguro de se viver, mas era um lugar que assegurava a felicidade em cada estímulo, por mais simples que fosse.